quinta-feira, 30 de outubro de 2008

3º Episódio - Our Lifes

[Dia seguinte]
É de manhã Jennifer está a ir para a escola e passa por um café, compra um café para compensar a insónia da noite passada, está a bebe-lo enquanto vai para a escola a ouvir música.

[Camera filma em slowmotion ao som da música de Jennifer, uma senhora idosa a dar comida ao cão, duas crianças a brincarem, um casal a despedir-se com um beijo na paragem do autocarro , mas ao virar para o outro lado da rua um casal a discutir e o homem a levantar a mão á mulher.]

É aí que a música para e Jennifer tem um flashback do seu pai a bater à mãe durante 10 segundos, volta ao casal e ouve-se o coração de Jennifer a acelerar e filma-a deixando cair o seu café no chão atravessa a rua completamente vidrada com a situação está tudo em camera lenta e apenas com o som do coração a acelerar à medida que se aproxima do casal. Quando chega por trás do homem Jennifer toca-lhe e ele ao virar-se é surpreendido com um soco na cara.

[Camera filma a cara de Jennifer a passar a rua, e quando chega por trás do homem filma Jennifer a tocar nele e aí a camera põe-se na perspectiva do homem ao virar-se e a apanhar o soco, fica tudo preto e cai no chão]

Ouve-se por trás do batimento cardíaco uma voz:


Mulher: O que foste fazer?

Jennifer começa a voltar em si e a deparar-se com a situação mas parece que não sabe o que fez. A mulher pergunta-lhe a chorar e assustada.

Mulher:
O que é que tu foste fazer?
Jennifer: Não sei, eu vi-te a ser agredida, e apenas defendi-te.
Mulher: Defendeste-me? De quê?
Jennifer(Olha para ele e diz): Dele.
Mulher: Dele? Ele nem me agrediu, apenas tavamos a discutir como qualquer casal.
Jennifer: Eu vi-o a levantar-te a mão.
Mulher: E desde de quando levantar a mão é agressão? Saí daqui antes que ele volte em si e faça alguma asneira.
Jennifer: Desculpe, não foi minha intenção.
Mulher (A segurar o homem) grita: Sai!!
Jennifer a olhar aterrorizada pela situação vira-se e foge.

[Camera filma cara de Jennifer a correr a tirar as lágrimas dos olhos e passa pela camera e passa para John]

John está a andar na rua a fazer o seu canhão descontraidamente mas do outro lado da rua estão dois policias a fazer a sua ronda, eles viram a esquina e toparam logo John, ele só repara passado alguns segundos depois do já terem topado.

John: Puta que pariu!
John vira-se e começa a correr como se não houvesse amanhã, os dois policias correm atrás dele, ele vai tentar saltar a vedação de uma casa e diz para a sua erva:
John: Desculpa ervinha eu já te venho buscar eu prometo.
Ele salta a vedação e pensa que já se livrou, mas o policia também conseguiu saltar e John faz uma cara de triste e começa outra vez a correr chega á estação de comboio e milagrosamente o comboio está de partida ele começa a carregar desesperadamente no botão.
John: Abre, abre, abre, abre, abre, aí tou fodido.
As portas do comboio abrem e ele consegue entrar mas o policia já não, ele fica a olhar cara a cara mas com o comboio a partir. Ele faz piretes ao policia a rir-se e a dançar. Mas quando já não o vê olha á volta e está toda a gente a olhar para ele com um olhar desconfiado.
John: Ele era corrupto, acreditem!
Algumas pessoas apenas abanam a cabeça. John encosta-se e lembra-se da erva que deixou na vedação, e por impulso diz:
John: Ervinha!
Toda a gente no comboio se vira para ele e ele vira-se para a senhora ao lado dele e diz num modo afemeninado:
John: Oh, que p(e)rvinha!

[Camera passa do comboio de John para o de Grace]

Grace está no comboio e repara num homem já de idade a olhar fixamente para ela, ela sente-se incomodada e muda de carruagem mas o homem segue-a e senta-se ao pé dela, ela ficou sem saber como reagir naquela situação. E o homem diz-lhe ao ouvido:
Homem: Vamos brincar?

Dá um arrepio de tal maneira a Grace que ela nem pensou no que poderia fazer e mandou-lhe com a mala mesmo na cara e comoça a bater com a mal gritando em frente de todos.
Grace: Tarado de merda! Porco! Awww... Como é possível, gajos como tu andarem por aí, filho duma grandissima puta...

Mal o autocarro parou Grace saiu tão indignada e com tanto nojo da situação mas agia normalmente mas por dentro estava a mata-la quando chegou ao WC da estação fechou-se na divisão, e chorou, chorou, estava a tremer de raiva, limpou as lágrimas e saiu da divisão, estava lá uma senhora que lhe perguntou:

Senhora: Está tudo bem contigo menina?
Grace: Sim, deixe estar, obrigado.

Ouve-se o toque de entrada na escola, Peter vê Carl sozinho e James diz a Peter para falar com ele que poderá ser um bom amigo.

Peter: Boas.
Carl (Olha com ar de desprezo): Boas.
Peter: Olha eu sou novo aqui na escola, gostava de conhecer novo pessoal e isso. Será que me podes dar uma ajuda.
Carl: Opá, é assim queres socializar? Hoje vai haver uma festa e vai tar lá bué pessoal da escola, é na discoteca Hammer aparece lá, encabra-te que fazes amigos. Tass bem?
Peter: Tass!
Carl: Então pronto, vemo-nos lá, até pareces um gajo nice, eu apresento-te umas raparigas.
Peter: Epá, isso é que era, e sabes de alguém que arranja alguma cena?
Carl: Eu próprio não consumo, mas tás a ver aquele gajo ali(Aponta para John) ele de certeza que arranjar vai falar com ele.
Peter: Ok obrigado, olha foi um prazer conhecer qual é o teu nome mesmo?
Carl: Sou Carl, e tu?
Peter: Peter, vá então até ja.
Carl: Vá hasta!

Peter chega ao pé do John e diz-lhe descaradamente:

Peter: Arranjas-me alguma cena para hoje á noite
John ficou estupefacto com a lata de Peter e reparou que pessoas ouviram o que Peter disse eJohn passou-se
.John: Mas tu tás te a passar magano? Quem é que te disse que arranjava.
Peter: Opá ninguém mas pela tua pinta. Pensei...
John: O que? Tas a dizer que tenho pinta de carocho? Pensas-te mal não vendo nada.
Peter: Não, não é de carocho, é de fixe.
John: Vai-te fuder, pensas que enganas quem?
Peter não aguentou e riu-se
Peter: Epá esta saiu-me mal desculpa lá
John quase a querer-se rir mas a tentar manter postura séria diz:
John: É assim míudo, não sei quem és, nem onde vens mas se queres comprar o porteiro da escola vende e se puseres o meu nome ao barulho, ai caralho, morres tu a tua família e todos os teus amigos.
Peter(com vontade de rir):
John: Bem, nunca tivemos esta conversa vira as costas de vai-se embora.
Sim, claro desculpa.

Peter não aguenta e escapa-lhe um riso. John nem olha para trás apenas mostra-lhe um pirete com classe.

domingo, 19 de outubro de 2008

2º Episódio - Our Lifes

Como qualquer outra série dou-vos um episódio extra.

"Our Lifes"

[Camera focaliza cara de John e acaba o primeiro episódio]


John: O que??
Pai de John: Sim erva, já tive a tua idade, onde é que ela está?
John: Não tenho aqui erva nenhuma..
Pai de John: Não me mintas, dá-me a já!
Começa a mexer nas coisas de John .
John: Tás te a passar, caralho?
Pai de John: O que disses-te?
John: Se te estavas a passar?
Pai de John: Sabes as consequências da marijuana?
John: Sim, eu sei!
O pai de John começa a dar um sermão a John, mas o john ja estava de tal maneira mocado, que a cara do pai começa a deformar-se (Voz do Pai fica lenta e grossa) e John apenas fica a olhar para ele de boca aberta. Quando o pai acaba diz:
Pai de John: Estamos entendidos?
John: ....
Pai de John: ESTAMOS esclarecidos? (grita e a voz e cara voltam ao normal)
John(diz imediatamente): Yup, esclarecidos como água..
Pai de John: Bom, eu que te apanhe mais alguma vez a fumar disso. (Sai do quarto e fecha a porta)
John: Que trip do caralho..(Ri-se e deita-se)

Grace chega a casa (som da chave a abrir porta)

[Casa de Grace]

Mãe da Grace: Então Grace, como foi o teu dia?
Grace: Normal
Mãe de Grace: Fizeste novos amigos?
Grace: Nem por isso.
Mãe de Grace: Apenas tenta socializar mais..
Grace: Sim, vou tentar.
Mãe de Grace: O jantar está pronto, vai lavar as mãos
Grace (sobe as escadas):Sim vou já!

Entretanto Carl chega ao seu apartamento com um saco de comida chinesa, pousa as suas coisas e senta-se no sofá a ver televisão e a comer ao mesmo tempo.

[Enquanto a camera dá uma volta ao sofá e volta para Carl ele ja está a dormir com a televisão ligada]

Carl sonha que está num quarto vazia escuro e que não tem ninguém à sua volta, tenta sair do quarto mas o quarto não tem porta, ele começa a gritar pedindo socorro mas ninguém está, até que por desespero deixa-se cair para trás, e é ai que ele acorda ressaltado, deixa a comida chinesa cair para o chão. Fica pasmado a pensar o que tinha sonhado, desliga a televisão, vai à casa de banho lavar a cara e lavar os dentes lava a boca e volta a olhar para o espelho (neste momento muda de personagem e volta para a Grace )

Grace deita-se e adormece, no sonho ela está a dormir no mesmo quarto mas com o pai está sentado ao lado dela passando lhe a mão na perna dizendo “Olá, menina...” ela grita desesperadamente e acorda a gritar.

Grace: Não!!!!
A mãe de Grace entra a correr e abraça dizendo-lhe “Está tudo bem. Ele não está aqui” Grace agarra a mãe e chora no seu ombro.

[Camara afasta-se e filma fora do quarto de Peter e aproxima-se até entrar no quarto, a mãe de Peter está sentada ao lado dele a dar-lhe o beijo de boa noite]

Peter: Mãe.. acho que já estou crescido para estas coisas.
Mãe de Peter: Enquanto for tua mãe, vou dar-te sempre estes beijinhos. Vê-lá se não te voltas a envolver em lutas estúpidas na escola.
Peter: Sim, eu prometo, vá boa noite.
Mãe de Peter: Boa noite filho.
Peter: Boa noite mãe.
Quando a mãe de Peter saí do quarto, o amigo imaginário de Peter aparece ao lado da cama sentado no sofá.
James: Sabias que a tua mão gosta mesmo de ti?
Peter: Sabia, mas ela é super-protectora...
James: Ela só faz isso para te proteger.
Peter: Mas por vezes sinto me criança.
James: Nao sintas, és bem crescidinho apenas tens de o mostrar mais, como hoje.
Peter: Pois, mas acabei por ser eu quem levou.
James: Pois foi, se não fosse a Jennifer não te safavas!
Peter: Ela foi corajosa, até demais para uma rapariga...
James: Sim, realmente, mas vá vai dormir que já estamos cansados.
Peter: Boa Noite James!
James: Boa Noite para ti também.

[Camera sobe em cima da cama de Peter muda de cama e começa a descer na cama de Jennifer e ela está se a mecher na cama dando sinal de pesadelo]


No sonho ela está a assistir a sua mãe a ser espancada pelo pai, de forma bastante violenta e então que o pai vira-se para ela e diz, “É a tua vez” Jennifer começa a entrar em pânico e acorda suada e com uma respiração ofegante, vira-se e põe-se em posição de embrião a chorar.

[Camera sobe lentamente sobre a cama, e acaba o 2º Episódio]

"Our Lifes"

Venho aqui escrever uma série que ando a "tentar" escrever da história de 5 jovens, não considero isto "morangada" nem "Os 5". Mas sim 5 jovens com uma vida normal e com problemas que hoje em dia se revelam muito em jovens normais" Por isso posto aqui hoje o primeiro episódio. Podia começar por introduzir as personagens, mas prefiro que descubram por vocês mesmos.

"Our Lifes"


[Entrada da escola]

Começam as aulas, novos alunos entram na escola, Carl já frequenta a escola e está totalmente á vontade a falar com os seus amigos à entrada da escola, Grace passa por ele, e ele apenas não consegue tirar os olhos dela, (ela olha mas rapidamente desvia o olhar para o chão e acelera o passo). Carl fica com ar pensativo a estranhar porque é que ela não mostrou interesse nele.

[Atrás da escola]

John está a fumar um canhão antes de ir para a escola, Peter está a passar e ignora, mas ouve a voz “Vai falar com ele” e pergunta:

Peter: Que estás a fazer?
John: Não vês? Estúpido ...
Peter: Isso é erva?
John: Não, é hortaliça..
Peter: Então mas isso fuma-se?
John: Atrasado...vá agora sai daqui
(Peter continua a andar até chegar á escola)
Quando chega á escola Peter passar por um grupo de rapazes onde um manda um piropo.
Rapaz: Que puto atrasado...
Peter: Quem é que disse isso?
(Ninguém se acusou)
Peter: Quem é que disse essa merda? Cambada de maricas.
Um rapaz do grupo sai e diz:
Rapaz: Quem é que tu pensas que és? O Batman?
Peter ouve, Vai-te a ele...coragem...
Peter(enche os pulmões): Népia, sou pior...
Peter salta para o rapaz mas entretanto ele vira-o e começa a pontapeá-lo Peter sem defesa limita-se a encolher e proteger a cara. Entretanto chega Jennifer e defronta-se com a situação, não consegue ficar quieta, deitando as malas para o chão corre para cima do rapaz e afasta-o derrubando o rapaz. Agarra no Peter e puxa-o fora das pessoas leva-o até aos bancos da escola e pergunta:
Jennifer: O que lhe fizeste para ele te bater?
Peter: Só queria meter respeito para prevenir futuras situações como estas, não volta a acontecer, desculpa se te meti em problemas.
Jennifer:Naaa... Nem por isso já estou habituada, mas estás bem?
Peter: Ya, acho que agora estou.
Jennifer: Bem, acho que vou dar a fuga (Levantando-se)
Peter: Espera, onde vais?
Jennifer: Não sei, andar por aí, sei lá...
Peter: Eu queria apenas...
Jennifer: Apenas?
Peter: Agradecer-te, posso fazer alguma coisa por ti?
Jennifer:Hmm... Estou cheia de fome..
Peter(responde rapido, levantando-se): Ok, onde queres ir? É por minha conta!
Jennifer:Hmmm... anda eu sei um sitio ideal.

(Jennifer leva Peter para uma rolote que vende Cachorros.)
Jennifer: Dois Hotdogs por favor..
Peter olha para Jennifer encolhe os ombros e sorri.

[Corredor da escola]

Entretanto Carl procura Grace por todo o lado, e encontra-a a arrumar os livros no cacifo, e diz:
Carl: Olá
Grace: Hey (com uma voz baixa e olhos para o chão)
Carl: És nova aqui na escola?
Grace( fecha o cacifo e responde): Ya.. (vira as costas e começa a andar)
Carl corre e põe-se ao lado de Grace.
Carl: Hey, espera apenas queria te conhecer
Grace: Desculpa, mas agora estou com pressa podemos falar depois?
Carl: Sim, claro então deixa me o teu número…
Grace: Estou mesmo ocupada depois falamos, va tchau..
Carl para e pensa o que fez de errado e diz:
Carl: Sim claro. Tchau..

Grace continua a andar com um passe apressado enquanto Carl fica parado a olhar para ela.

A escola acaba e todos voltam para casa, John ao ir para casa, passa por casa de um amigo, e compra um ácido.
John: Tão o que tens aí de novo?
Dealer: Opa vieram agora uns ácidos até bates mal!
John: Eu quero é bater mal (ri-se), então arranja me ai um que tou de bolsos vazios.
John tira de 10€ do bolso e dá-lhos.
Dealer: Vá, míudo diverte-te
John: Sempre... See ya.

Mistura com água e bebe enquanto caminha para casa.

[Casa do John]

(Barulho da Chaves)
Mãe de John: Quem é?
John: Sou eu, John.
Mãe de John: John já pus as tuas roupas no quarto.
John: Ok mãe, obrigado.
John está no quarto a ouvir música enquanto fuma um charro, mas entretanto alguem bate á porta (Tum tum) John todo atrapalhado manda o charro para fora, enquanto tenta pulverizar o quarto com desodorizante diz:
John: Espera um bocado...
Pai de John entra e repara que algo está mal, cheira, e repara logo no cheiro da erva.
Pai de John: Estavas a fumar erva?

[Camera focaliza cara de John e acaba o primeiro episódio]

sábado, 22 de março de 2008

I dont give a fuck...

Quando ouço música é isto que eu sinto "I dont give a fuck" que traduzido significa "Estou me a fude*" para tudo e para todos, fica apenas um relação entre mim e a música, isto para aquelas que se preze, pois se formos ouvir pimba ou funkalhada já fica entre mim e a rabo da rapariga em questão (exemplo estupido) mas o quero dizer é que uma música decente mexe comigo a nivel sentimental, não posso dizer concretamente o que me faz depende da música e da situção em que me encontro.
Não me considero fã de bandas em concreto, mas sinto me fã da música em si.


Radiohead - Nude para quem não saiba.

Fuck groupies! Bring me music lovers.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Por vezes...

Por vezes sentimo-nos recusados

Por vezes sentimo-nos amados

Por vezes somos grandes sábios

Por vezes não sabemos nada

Andamos uma vida aos altos e baixos

Porque é que não existe um meio-termo?

Sentimo-nos lisonjeados e ao mesmo tempo ignorados

A vida é confusa? Não, é tão simples que nos confunde.

Felicidade? Adapta-se a cada pessoa.

Morte? A única certeza que temos.

Vida? Temos que a viver.

Amor? Aparece e constrói-se

Simples não é?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Tu

Vejo-te e sinto me tentado

Olho me ao espelho e vejo te ao meu lado

Quando falas tatuas me completamente

Acordo a pensar em ti, deito me a querer te ver

Escrevi e li, milhares de vezes o que sentia

Mas nada, nada conseguia descrever como estava

E como ficava quando estava contigo, tentava resistir

Mas não, só me restava era cair.

Cair nos teus braços, no teu corpo, unir me a ti como um só.

Como é que alguma vez pensava que um simples humano

Tinha mais força de atracção que a gravidade

E mais força de repulsão que a núclear.

Isto é a essência da existência do Mundo.

Isto é mais que uma crença, mais que um Deus.